Destaque da semana

Em geral a estética do Black Metal traz em si um som soturno e agressivo. A bateria é rápida e encorpada, o som da guitarra segue a mesma linha com muita palhetada, o baixo geralmente é distorcido e as letras abordam temas como ocultismo, paganismo e mitologia, além do satanismo. Este último, em especial, remete a algumas bandas de Black metal sobre uma abordagem mais religiosa, uma vez que idolatram uma entidade criada pelo cristianismo: o diabo. Assim como a cruz invertida (símbolo usado pelo cristianismo em referência ao Apostolo Pedro) que preferiu ser crucificado de cabeça pra baixo por não se sentir digno de morrer como Jesus. Bandas como essas, eu costumo ver como bandas de Black metal às avessas, uma vez que veneram uma representação do mal criado por doutrinas cristãs. Ou não?
O Black metal (ou pelo menos) o termo “Black metal”, veio com a banda Venom na década de oitenta, que apesar de realizarem um som (mais thrash do que black), suas letras foram pioneiras no teor anticristão e satânico na música.
Algumas bandas abordam o Black Metal no sentido filosófico, geralmente ateístas, e uma vez não acreditando em Deus, não poderia acreditar no Diabo. Porém seguem no contexto musical diabólico (por assim dizer, uma vez que profanar a ideologia cristã é uma ideia diabólica), mas não necessariamente seria idolatrar o “anjo caído”.
Controvérsias à parte, no início dos anos 90 surgiram bandas como Immortal, Mayhem, Burzum, Darkthrone (bandas de cunho sonoro e letras Black Metal Norueguês, onde estava sendo abolindo o paganismo pela cultura judaico-cristã.)
Mas voltando a banda de destaque desta semana... A banda pernambucana, MALKUTH, tem uma marca atmosférica própria e um som voltado para o Black Metal filosófico. 
faltando muito pouco para completar 20 anos de carreira, a banda volta com seu antigo vocalista e conta com o baixista Diego Do'Urden do Infested Blood!
O grupo tem seis álbuns lançados.Confira.

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