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O morcego assassino
Um rapazinho, contando 16 anos, não acreditava na história que circulava na sua pequena cidade sobre um morcego que atava as pessoas as levando à morte. Até que um dia, o rapaz vinha, à noite, subindo apressadamente a rua onde morava para chegar a sua casa. “Onde estava com a cabeça de descer a rua para ir a uma festa escondido? E ainda por cima chegar àquela hora?” - “É hoje que ‘arrancam minha cabeça’” dizia para si – “Onde eu estava com a cabeça?”
Ah, esses impulsos da imaturidade...
De um lado da rua tinham casas, do outro lado, um muro alto cercando uma mata. O caminho estava deserto, mas estava mais perto do que nunca. Porém, um barulho estranho lhe chamou a atenção... Um morcego apareceu. O bicho voou cegamente ao seu redor lhe assustando. E só. Até que apareceu outro, maior e mais feio, e lhe atacou no pescoço com uma mordida que lhe causou uma dor insuportável. O ataque o fez cair e ter uma parada cardíaca. No lugar da mordida a carne ficou podre, tomando conta de todo o pescoço. Em instante, não pôde mais com o peso da cabeça, que desprendeu do corpo e desceu a rua novamente.
O caso do velho
Um senhor contou para seus netos o caso da “velha do algodão.” Uma lenda urbana (que ouviu quando era jovem) sobre uma senhora que entrava nas casas das pessoas e as matava asfixiadas entupido-as de algodão a boca e o nariz. No dia seguinte após a lembrança daquela lenda contada para seus netinhos, o senhor acordou e viu apenas a escuridão, sentia a boca fechada sem conseguir abri-la, não conseguia respirar direito pelo nariz, pois tinham lhe posto algodão, além de sentir um peso no corpo e uma sensação de abafamento lhe tirava a razão: “Meu Deus, a velha do algodão me pegou?! Achei que fosse apenas uma lenda. Como ela entrou em meu quarto?!”
O espírito desavisado se perguntava enquanto seu corpo, dentro de um caixão, estava sendo enterrado.
O espírito desavisado se perguntava enquanto seu corpo, dentro de um caixão, estava sendo enterrado.
Ao túmulo...
Na calada da noite, um túmulo é violado. Do esqueleto, a cabeça foi levada.
- “Quem teria feito tal barbaridade?”
- “Pra quê?”
- “De quem era a cabeça?”
(Murmúrios da pequena pacata população). Em seguida, após esse feito... Desaparecimentos de cabeças de gente viva.
- “Quem teria feito tal barbaridade?”
- “Pra quê?”
- “De quem era a cabeça?
- “Do Senhor Orlando. A julgar pelas roupas e botas.”
- Não. Essa, não. A primeira... O de quem levou do túmulo?”
- Pra quê saber desse roubo?! As cabeças dos vivos é o que importa agora!
- Vai ver... é o defunto que leva as cabeças procurando a sua própria, que roubaram.
(Murmúrios da pequena população preocupada com o mistério das cabeças roubadas).
Esconde, esconde
Dois amigos na calçada esperavam um terceiro voltar da esquina com cervejas. Ele descia a ladeira e entrou na sua casa pra gelar as bebidas. Ao sair da casa, que era conjugada e pouco escura, pra ficar com os outros dois amigos, um deles perguntou com uma curiosidade vaga: “-Quem é o menino?”. –“Que menino?” - perguntou o dono da casa. O outro amigo intercalou: “-O que desceu contigo do teu lado. O moreninho sem camisa e descalço.”
-“Que menino? Eu desci sozinho!”
-“O moreninho que estava ao seu lado. Entrou na casa com você. Passou na tua frente, ao entrar!”
-“Fudeu!”
-“O que foi? – perguntou um deles.
-“Vocês que estão dizendo que tem um fantasma aí em casa. Eu estou sozinho. – Pois agora são vocês que vão pegar a cerveja lá dentro.”
Em instante, a curiosidade dos três aguçou e eles decidiram entrar pra ver o tal menino. Não haveria outra saída para ele se não pela frente da casa.
Ao chegar à sala, o menino estava no sofá, para a surpresa do dono da casa. Aos vê-los, o menino saiu rindo em disparada pelo corredor e entrou no quarto do rapaz. Um dos amigos ficou na porta e os outros dois foram averiguar o quarto. Nada. O menino moreninho não queria mais aparecer.
- “Hei! Alguém quer uma cerveja?” – Perguntou o dono da casa.
-“Sim!”
-“Sim!”
Thrash com H Leo !!
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